A quimioterapia é sempre necessária para o tratamento de câncer de mama?

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A quimioterapia é sempre necessária para o tratamento de câncer de mama?

Veja o resultado de pesquisas recentes sobre tema e saiba as diferenças entre a quimioterapia branca e a vermelha

Seria a quimioterapia essencial para o tratamento do câncer de mama? Um teste genético feito em um hospital de São Paulo destacou que a quimioterapia pode ser evitada em estágio inicial do câncer de mama! Este é um dos principais procedimentos para tratar o câncer atualmente. Entretanto, a quimioterapia traz uma série de efeitos colaterais para a paciente. Duas das mais utilizadas são a quimioterapia vermelha e a quimioterapia branca. Conheça um pouco das duas neste post da Clínica Elias.

Uma reportagem do jornal Folha de São Paulo destacou que um teste genético denominado Oncotype DX evitou que 70% das mulheres com câncer de mama em estágio inicial (até três centímetros) recebessem quimioterapia sem necessidade em um hospital gerido pelo governo de São Paulo.

Ao todo, participaram do estudo 111 mulheres entre 34 e 78 anos, sendo 57 a idade média. Antes do teste, 109 preenchiam critérios clínicos para a quimioterapia. Mas o exame demostrou que apenas 33 tinham necessidade desse tipo de tratamento e uma paciente, que não apresentava indicação, após o resultado, foi considerada de alto risco. Vale destacar que atualmente a recomendação é prescrever quimioterapia para todas as mulheres com tumores de um centímetro ou mais. A adoção deste padrão se deve ao fato de o médico não conseguir prever se o câncer vai evoluir de um modo agressivo ou não.

A matéria ressalta que, com a ajuda destes testes genéticos, a literatura médica aponta há algumas décadas que é seguro evitar a quimioterapia na maioria dos tumores de mama que estão em estágio inicial. No entanto, estes testes genéticos possuem um alto custo no Brasil, cerca de R$13 mil. Ele ainda não foi aprovado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e apenas algumas operadoras de saúde pagam pelo teste genético.

Estas novas descobertas interferem diretamente no bem estar das pacientes, pois a quimioterapia é um processo que causa uma série de efeitos colaterais. Entenda como ela funciona e a diferença entre duas variações: a quimioterapia branca e a vermelha.

Quimioterapia branca x quimioterapia vermelha

A quimioterapia consiste em um tratamento que utiliza diversos tipos de medicamentos para atuar do ciclo das células cancerígenas. Os quimioterápicos destroem e impedem a multiplicação destas células. Entretanto, esta reação atinge os tecidos doentes e os saudáveis. Além disso, cada substância presente no tratamento age de forma diferente no organismo da paciente. Por estes motivos mencionados acontecem os efeitos colaterais. Eles podem provocar: quedas de cabelo e outros pelos do corpo, fraqueza, náuseas, diarreia, vômitos, tonteiras, entre outros.

Há diversos tipos de quimioterapia que variam de acordo com fatores como os fármacos utilizados e a periodicidade, por exemplo. No caso da quimioterapia intravenosa, são usadas substâncias transparentes ou que possuem coloração avermelhada. Por isso, os tratamentos ficaram conhecidos como quimioterapia vermelha e quimioterapia branca.

  • Quimioterapia vermelha: são utilizados medicamentos do grupo das antraciclinas, a doxorrubicina e a epirrubicina. Ambos apresentam uma coloração vermelha;
  • Quimioterapia branca: ela abrange todos os medicamentos que são totalmente transparentes. São exemplos as substâncias ciclofosfamida, taxanos (Docetaxel e Paclitaxel), gencitabina e vinorelbina.

Estes dois tratamentos podem ser adotados separadamente ou combinados, tudo vai depender do quadro de cada paciente. Vale destacar que não há relação de superioridade de uma em relação a outra. Ambas têm graus de eficácia parecidos e causam os indesejáveis efeitos colaterais de modo similar também.

Conforme nós podemos observar, a medicina evolui a cada dia e a informação é maior aliada para quem está em um momento tão delicado da vida. Continue acompanhando os artigos do blog da Clínica Elias e esteja por dentro das novidades do mundo da ciência!

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