Sim! A vida continua após o câncer de mama!

Sim! A vida continua após o câncer de mama!

Reinserção no mercado de trabalho é fundamental para pacientes que tiveram câncer de mama. Mas a realidade ainda está longe de ser a ideal no Brasil

Com o avanço da medicina foram concebidas novas terapias contra vários tipos de câncer, inclusive o de mama. Estes tratamentos têm aumentado à sobrevida das pacientes e, em muitos casos, levado à cura da doença.

Entretanto, muitas mulheres que tiveram o câncer de mama enfrentam dificuldades para retornar ao mercado de trabalho ou se manter nele. Como lidar com este processo, qual deve ser o primeiro passo?

De acordo com uma reportagem veiculada pelo Jornal Nacional, uma pesquisa feita por um hospital paulista mostrou que aumentou o índice de sobrevida entre as brasileiras com câncer de mama, mesmo em estágios mais avançados. A doença é o tipo mais comum entre mulheres no mundo todo. No Brasil são cerca de 60 mil novos casos descobertos anualmente. Nos casos mais graves, quando a doença se espalha da mama para outros órgãos (metástases), a possibilidade de um tratamento bem-sucedido passou de 20% para 40%. Para o tumor diagnosticado em um estágio inicial, as chances de sucesso alcançaram quase 100%.

Câncer de mama x mercado de trabalho

O câncer de mama é uma doença que afeta não apenas a saúde física da mulher, pois leva a profundas mudanças e prejuízos à autoestima da paciente. Por isso, todo o contexto em que a mulher está inserida após passar pelo tratamento é crucial. A sua atuação no mercado de trabalho, por exemplo, é algo extremamente relevante devido ao seu aspecto financeiro e emocional.

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) realizou uma pesquisa que mostra que existe ainda um longo caminho a ser percorrido neste sentido. O estudo divulgado em matéria do Jornal A Folha de São Paulo constatou que a taxa de retorno ao trabalho de mulheres após dois anos do diagnóstico de câncer de mama é de 60% no Brasil. Enquanto que nos Estados Unidos e na Europa este índice chega a superar os 80%.

Infelizmente, muitas empresas não oferecem condições mais flexíveis de trabalho para as pacientes. As mulheres precisam dar continuidade ao tratamento, fazer exames e consultas. Mas somente 29% das pacientes que participaram da pesquisa conseguiram horários mais flexíveis. Antes do diagnóstico do câncer, 81% das pacientes entrevistadas tinham emprego em tempo integral.

A pesquisa ainda destacou que o câncer de mama se torna motivo de desigualdade salarial. “Mulheres que recebiam dois ou mais salários mínimos ou que passaram por cirurgia que preservou a mama tiveram mais chances de serem reinseridas ao trabalho do que as que recebiam menos que isso ou que retiraram toda a mama”.

Como deve ser o processo de volta ao mercado de trabalho após o câncer de mama?

O retorno ao mercado de trabalho deve ser muito bem planejado. Após a aprovação do médico, a paciente deve conversar com o responsável pela empresa sobre as suas necessidades. É preciso fazer um acordo sobre a flexibilização de horários, licenças, falar sobre possíveis efeitos colaterais que você possa apresentar e que possa interferir na sua presença, entre outros assuntos.

É ótimo para o tratamento quando a paciente volta ao trabalho e interage mais com os colegas e a família. O aspecto emocional é primordial para a recuperação de todas as pacientes !

Vale destacar que as pacientes com câncer possuem direitos trabalhistas e alguns benefícios assistenciais garantidos pelo governo.

A Clínica Elias oferece um atendimento humanizado que contempla desde a investigação diagnóstica até a reparação estética da mulher, além dos aspectos psicológicos da paciente. Venha nos conhecer! Nós ajudamos as nossas pacientes a superar todos os desafios impostos pelo câncer de mama e esclarecemos suas dúvidas! 

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